O que é uma caldeira? Para que serve? Suas características e tipos mais comuns.
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As caldeiras produzem vapor d’agua para diferentes atividades: desde aquecimento de água domiciliar, em pequenos equipamentos, até vapor a temperaturas altíssimas, em grandes instalações industriais.
Existem vários tipos e modelos, desde equipamentos compactos, usados em restaurantes e hotéis, até grandes instalações, em siderúrgicas e outras indústrias de porte.
Além de variarem quanto a modelos e tamanhos, as caldeiras se diferenciam pelo tipo de energia que usam em seu funcionamento, por sua potência, pressão de trabalho, vazão de vapor, pela forma de circulação da água e dos gases em seu interior etc.
Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de processo.
Destinado a Produzir e Armazenar Pressão;
Fluido Vapor;
Diversos tipos e construções;
Exemplo prático conhecido por todos nós:
Na panela de pressão, não há consumo contínuo de água. A quantidade de água pré-estabelecida é toda aquecida e transformada em vapor, aumentando a pressão e temperatura no interior da panela, o que acelera a cocção dos alimentos. Em função da pressão interna, a temperatura de ebulição da água no interior da panela de pressão, é da ordem de 110º C.
Quanto à pressão de trabalho, por exemplo, a Norma Regulamentadora n.º 13 (NR 13), do Ministério do Trabalho, classifica as caldeiras em três categorias:
CATEGORIA “A”;
Pressão Operação igual ou maior a 19,98kgf/cm²;
CATEGORIA “C”;
Pressão Operação igual ou inferior a 5,99kgf/cm² e volume interno menor ou igual a 100 litros;
CATEGORIA “B”;
Todas as caldeiras que não se enquadram nas anteriores;
QUANTO À PRESSÃO (NR-13 subitem 13.4.1.2)
DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE AS CALDEIRAS
A classificação mais usada para caldeiras industriais, entretanto, divide-se em elétricas, flamotubulares e aquatubulares.
Uma diferença básica distingue as caldeiras aqua e flamotubulares das caldeiras elétricas: o tipo de energia utilizado para gerar a energia térmica que transforma a água em vapor:
As caldeiras flamo e aquatubulares utilizam energia térmica proveniente da queima de combustíveis;
As elétricas, como o nome já diz, usam energia elétrica, proveniente da rede de transmissão (ou eventualmente de um gerador).
Essa diferença básica explica outras como, por exemplo:
Tanto as aqua como as flamotubulares tem um sistema para realizar a combustão, composto basicamente por uma fornalha (ou uma câmara de combustão), por queimadores, por alimentadores de combustível e de ar (para alimentar a mistura que é queimada) e por acessórios para a exaustão dos gases e limpeza da fuligem resultantes da queima; as elétricas, por sua vez, dispõem apenas de eletrodos ou resistências, que são ligados a uma fonte de energia elétrica ( a rede elétrica da empresa) e não geram resíduos.
Já a principal diferença entre as flamotubulares e as aquatubulares está na circulação da água que se transformará em vapor.
Nas aquatubulares a água circula por dentro de tubos (serpentina) e os gases quentes gerados pela combustão circulam por fora.
Nas flamotubulares os gases a altas temperaturas circulam por dentro dos tubos e a água circula por fora, já que os tubos estão inseridos em todo o reservatório onde fica o líquido (chamado de vaso de pressão).
Além dessas, as caldeiras podem apresentar diferenças no tipo de combustível usado na queima (sólido, líquido ou gás), potência, projeto etc.
CALDEIRA AQUATUBULAR
Horizontal e Vertical;
Caldeira de parede água ou tubos de água
Utiliza-se em Termoelétrica;
VANTAGENS
Médias e altas pressões (265kgf/cm²);
Elevada capacidade de produção (250 kg/m²);
Partida rápida devido ao volume água / câmara;
Pouco espaço em relação à capacidade;
DESVANTAGENS
Pessoal altamente qualificado;
Tratamento de água rigoroso e adequado;
Construção mais complexa;
Preço elevadíssimo;
CALDEIRA FLAMOTUBULAR
Horizontal e Vertical;
Fogo dentro dos tubos;
Indústrias;
Hotéis;
Hospitais.
VANTAGENS
Fácil operação;
Construção fácil; totalmente pré-fabricada;
Não exige tratamento muito apurado de água;
Fácil limpeza da fuligem nos feixes;
Fácil substituição dos tubos;
Possuem grande volume de água.
DESVANTAGENS
Partida lenta devido ao volume de água;
Capacidade de produção limitada (até 60kg/m²);
Ocupam muito espaço quanto à área de aquecimento;
Circulação de água natural deficiente;
CALDEIRA MISTA
Horizontal e Vertical;
Aquatubular e Flamotubular;
Indústrias;
Combustível Lenha;
CALDEIRA ELÉTRICA
Horizontal e Vetrical;
Resistores;
Eletrodos;
Média e baixa vazão e pressão;
CALDEIRA LOCOMOTIVA
Horizontal e Vertical;
Gera vapor para movimentação própria;
Proporcionam acionamento mecânico onde não provém de energia elétrica;
Pressão até 21kgf/cm² e superaquecido;
ACESSÓRIOS E INSTRUMENTOS DE CONTROLE E SEGURANÇA
Dispositivos de alimentação
- Injetam água na caldeira;
- Devem vencer a perda de carga total no sistema (Tubulação, válvulas, etc.);
- Normalmente divididos em 03 aparelhos;
- Bombas Centrífugas;
- Bombas Alternativas;
- Injetores
- Visor de Nível (13.3.1 alínea “d”)
Permite controlar Visualmente o nível da água no interior da caldeira;
- RGI – ausência de dispositivo operacional de controle de nível de água da caldeira;
- Recomenda-se que o visor seja drenado a cada início de turno;
Controlador de Nível (13.4.1.3 alínea “e”)
- Controlam o nível da água (Eletrodos ou sistemas de bóia);
- RGI – sistema automático de controle de nível de água com intertravamento que evite o superaquecimento por alimentação deficiente;
- Recomenda-se que a garrafa seja drenada (Lama na garrafa e água turva no visor)
Indicadores de Pressão (13.4.1.3 alínea “b”)
- Utilizados para medir a pressão interna da Caldeira (MANÔMETRO);
- RGI – Instrumento que indique a pressão do valor acumulado;
Válvula Principal de Saída de Vapor
Permite a vazão de todo vapor produzido pela caldeira;
- Geralmente são utilizados válvulas globo;
- Válvulas gavetas são menos usadas quando não se tem rigoroso controle de vazão.
Válvulas de Segurança (13.3.1 alínea “a”; 13.4.1.3 alínea “a”).
Evitar elevação da pressão acima do limite especificado no projeto
- RGI – Falta de PSV com pressão de ajuste em valor igual ou inferior à PMTA;
- RGI – Dispositivo de contra bloqueio inadvertido a montante da PSV, conforme NR-13 subitem 13.3.1 alínea “c”;
Quando aberta, atender aos 03 itens básicos:
- Abrir totalmente a uma determinada Pressão;
- Permanecer aberta enquanto a pressão retorna ao valor normal de operação;
- Fechar Instantaneamente após o abaixamento da pressão às condições normais de operação;
- As PSV’s devem ter saída para fora da área / casa das caldeiras;
- Devem ser testadas diariamente puxando as alavancas com toda pressão de trabalho da caldeira;
Válvula de Alimentação
Permite ou interrompe o suprimento de água na Caldeira
Válvula de Retenção
Evita o retorno de água sob pressão do interior da caldeira;
Válvula de Descarga
- Descarga rápida;
- Permite a purga da caldeira ocasionando a desconcentração do equipamento;
PRESSOSTATOS
Pressostato de Modulação;
Modifica a vazão do combustível e do ar secundário, alternando chama alta e baixa do sistema queimador;
Pressostato de Máxima;
Faz parte do sistema de segurança da caldeira; Desliga automaticamente o sistema quando atinge a pressão máxima de trabalho;
Detector de Chamas
- Detectar a luminosidade da chama emitindo um pulso elétrico;
- Protegem falhas acidentais de chama ou falha de ignição;
RISCO GRAVE E IMINENTE (RGI) ITEM 3.1 DA NR-13
- Alínea “a” – Válvula de Segurança;
- Alínea “b” – atraso na inspeção de segurança;
- Alínea “c” – Bloqueio inadvertido;
- Alínea “d” – falta de controle de nível;
- Alínea “e” – operação de equipamento deteriorado (INAPTO);
- Alínea “f” – trabalhador sem qualificação na operação de caldeiras.
4.1.3 – Caldeiras devem ser dotadas dos itens:
- Alínea “a” – Válvula de Segurança
- Alínea “b” – instrumento de controle;
- Alínea “c” – Injetor (combustíveis sólidos);
- Alínea “e” – controle de nível com intertravamento evitando o superaquecimento;
4.1.5 – Placa de identificação e CAT
4.1.6 – Documentação
- Alínea “a” – Prontuário;
- Alínea “b” – Registro de Segurança;
- Alínea “c” – Projeto de Instalação;
- Alínea “d” – PAR;
- Alínea “e” – Relatório de Inspeção (RI);
- Alínea “f” – Certificados de Calibração (PSV/PI)
4.3.1 – Manual de operação
- Procedimentos de parada e partida;
- Procedimentos e parâmetros operacionais de rotina
- Procedimentos de EMERGÊNCIA;
- Procedimentos gerais de segurança, saúde e Meio ambiente;
4.2.3 e 13.4.2.4 – Instalação de Caldeiras
- 02 saídas amplas e distintAcesso fácil e seguro (Manutenção, guarda corpos);
- Ventilação permanente e que não se bloqueie;
- Iluminação de emergência caso opere a noite;
Instalação incorreta:
4.4 – Inspeção de Segurança
Teste Hidrostático de fabricação;
Caso não possua comprovação do TH.
Realizar na Inspeção Inicial;
Equipamentos em Operação (realizar na próxima Inspeção de segurança);
ITENS IMPORTANTES NR-13
13.4.4.12 – Imediatamente após a Inspeção, deverá ser anotado no Registro de Segurança a sua condição e, em até 60 dias, a Emissão do Relatório de Inspeção;
13.4.4.13 – O Empregador deve informa o Sindicato da categoria, num prazo de 30 dias após o término da inspeção a condição operacional da Caldeira;
13.4.4.13 – Recebido formalmente o RI, o empregador deve encaminhar ao Sindicato, no prazo máximo de 10 dias após elaboração, a cópia do RI;