NR13 Vasos de Pressão: Entenda as Exigências, Inspeções e Cuidados Essenciais

NR-13: Você sabia que um vaso de pressão pode conter energia equivalente a vários quilos de TNT?
Por isso, conformidade e inspeção não são burocracia — são proteção à vida.
Confie em quem entende do assunto.

Tercal Engenharia – especialistas em inspeção e segurança NR-13.

Os vasos de pressão NR-13 são equipamentos fundamentais para a operação segura de inúmeras indústrias — desde alimentícias até petroquímicas. Apesar de parecerem simples à primeira vista, esses equipamentos armazenam energia potencial em forma de gás comprimido ou vapor, e um pequeno erro de projeto, operação ou manutenção pode resultar em acidentes graves.

É por isso que a NR-13 (Norma Regulamentadora nº 13) do Ministério do Trabalho existe: para garantir que o projeto, fabricação, instalação, operação, inspeção e manutenção desses vasos sigam padrões rigorosos de segurança.

Mas afinal, o que exatamente é um vaso de pressão conforme a NR-13? Quais são as categorias, classes de fluido, exigências de inspeção e responsabilidades legais envolvidas?
E, principalmente: como garantir que seu equipamento esteja em conformidade e seguro para operar?

Acompanhe este artigo completo preparado pela Tercal Engenharia, especialista em inspeções, calibrações e serviços conforme a NR-13, e tire todas as suas dúvidas.

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Agora, continue a leitura e entenda tudo sobre inspeções NR13 e vasos de pressão.

inspetor fazendo inspeção em vaso de pressão

O que são Vasos de Pressão segundo a NR-13

De acordo com a NR-13, vaso de pressão é todo equipamento que contém fluido sob pressão interna ou externa, diferente da atmosférica, e que apresenta risco potencial de ruptura.

Isso inclui equipamentos utilizados para armazenar gases comprimidos, vapor, ar, oxigênio, nitrogênio, fluidos inflamáveis ou tóxicos — em processos industriais, hospitalares e laboratoriais.

Esses vasos são projetados para operar sob condições controladas, com limites definidos de pressão máxima de trabalho admissível (PMTA) e temperatura de projeto, estabelecidos em cálculos baseados em normas como a ASME Seção VIII.

Por que a NR-13 é tão importante?

A NR-13 tem como principal objetivo proteger vidas humanas, o patrimônio da empresa e o meio ambiente.
Ela estabelece requisitos mínimos para instalação, operação, manutenção, inspeção e treinamento dos operadores e inspetores.

Ignorar suas exigências pode gerar:

  • Multas e interdições;

  • Perda de licenças de operação;

  • Acidentes graves com danos estruturais e humanos;

  • Responsabilidade civil e criminal do empregador.

A conformidade com a NR-13 é obrigatória para qualquer empresa que possua caldeiras, vasos de pressão ou tubulações enquadradas na norma.

Classes de Fluidos e Categorias de Vasos de Pressão

A classificação dos vasos de pressão NR-13 é baseada na classe do fluido contido e no produto entre pressão e volume (P×V), que define o nível de risco.

Classes de Fluidos

  • Classe A: Fluidos inflamáveis, combustíveis acima de 200 °C, gases tóxicos (limite de tolerância ≤ 20 ppm), hidrogênio e acetileno.

  • Classe B: Fluidos combustíveis abaixo de 200 °C e gases tóxicos (> 20 ppm).

  • Classe C: Vapor d’água, ar comprimido e gases asfixiantes simples.

  • Classe D: Outros fluidos que não se enquadram nas classes anteriores.

Categorias de Vasos de Pressão

Com base nas classes de fluido e no produto P×V, a NR-13 define cinco categorias (I a V):

Categoria I – Alta Periculosidade

  • Fluidos Classe A nos grupos de risco 1 ou 2.

  • Requer inspeções rigorosas e prontuário técnico completo.

  • Exemplo: Tanque de hidrogênio a 8 MPa e 15 m³ → Categoria I.

Categoria II – Risco Considerável

  • Fluidos Classe A no grupo de risco 3 ou Classe B nos grupos 1 e 2.

  • Exige controle rigoroso de fugas e inspeções periódicas.

  • Exemplo: Reator de propano a 2 MPa e 20 m³ → Categoria II.

Categoria III – Risco Moderado

  • Fluidos Classe A no grupo 4, Classe B no grupo 3 ou Classe C nos grupos 1 e 2.

  • Risco moderado, mas requer acompanhamento técnico.

  • Exemplo: Vaso de ar comprimido a 6 MPa e 10 m³ → Categoria III.

Categoria IV – Baixo Risco

  • Fluidos Classe B (grupo 4 ou 5), Classe C (grupos 3 ou 4) ou Classe D (grupos 1 ou 2).

  • Menor exigência, mas manutenção continua obrigatória.

  • Exemplo: Tanque de água quente a 1,5 MPa e 0,8 m³ → Categoria IV.

Categoria V – Risco Mínimo

  • Fluidos Classe C (grupo 5) ou Classe D (grupos 3, 4 ou 5).

  • Requer inspeções simples e documentação básica.

  • Exemplo: Reservatório de água potável a 0,5 MPa e 1,5 m³ → Categoria V.

Segurança em Vasos de Pressão: Por que Vaso de Pressão não é Brinquedo

inspetor fazendo inspeção em vaso de pressão

Muitas empresas ainda tratam a fabricação de vasos de pressão como uma simples atividade de caldeiraria pesada — unindo chapas e tampos sem cálculos, qualificação de soldagem ou rastreabilidade de materiais.

Mas, na prática, um vaso de pressão é um recipiente de energia armazenada.
Quando em conformidade, essa energia é controlada. Quando não, a liberação é violenta e imprevisível — o que já causou diversos acidentes no país.

Comparação de Energia (TNT Equivalente)

  • 1.000 L a 10 bar → até 0,63 kg de TNT

  • 10.000 L a 10 bar → até 6,3 kg de TNT

Isso não significa que o vaso é um explosivo, mas ilustra o potencial energético contido — suficiente para causar destruição e ferimentos graves.

inspeção de vasos de pressão conforme NR-13

Principais Erros na Fabricação e Instalação

A Tercal Engenharia frequentemente identifica erros em campo que comprometem a integridade dos vasos e colocam em risco a conformidade com a NR-13. Entre os mais comuns:

  • Ausência de premissas de projeto (PMTA, temperatura, margem de corrosão);

  • Uso de aço inadequado (SAE 1010/1020) sem especificação ASME;

  • Soldas sem qualificação e sem WPS/PQR/WPQ;

  • Tampas erradas (formato elíptico, torisférico ou hemisférico incorreto);

  • Falta de ensaios não destrutivos (END);

  • Ausência de prontuário técnico e placa de identificação.

Essas falhas inviabilizam o cadastramento do equipamento e podem levar à interdição imediata pela fiscalização.

Normas Técnicas Aplicáveis: ASME VIII e NR-13

A NR-13 remete à ASME Boiler and Pressure Vessel Code – Seção VIII, Divisão 1, como referência principal para projeto e fabricação.
Cada decisão dentro da ASME afeta diretamente a segurança do vaso:

  • Pressão e temperatura de projeto: definem a espessura e a integridade;

  • Margem de corrosão: garante durabilidade;

  • Forma e eficiência de junta: influenciam tensões internas;

  • Tratamento térmico pós-solda (PWHT): reduz tensões residuais;

  • Materiais listados na ASME Seção II: asseguram propriedades adequadas;

  • Teste hidrostático: valida o conjunto sob pressão controlada.

Espessura e Segurança: o mito do quanto mais grosso, melhor

Um erro comum é supor que aumentar a espessura da chapa aumenta a segurança.
Na verdade, o excesso pode causar tensões residuais, distorções, trincas e até fragilização do material após soldagem.

A espessura ideal é definida por cálculos técnicos baseados em pressão, temperatura e material, e deve sempre ser validada por engenheiro habilitado com ART registrada.

Soldagem, Ensaios e Rastreabilidade

Cada junta soldada precisa de:

  • Procedimento qualificado (WPS);

  • Registro de qualificação de soldador (WPQ);

  • Ensaio de qualificação de procedimento (PQR);

  • Relatórios de ensaio não destrutivo (END) — ultrassom, radiografia, líquido penetrante ou partículas magnéticas.

Esses documentos formam a rastreabilidade completa do equipamento, que compõe o Prontuário do Vaso de Pressão.

Documentação Obrigatória (NR-13)

Para estar em conformidade, cada vaso de pressão deve possuir:

  • Projeto conforme norma aplicável (ASME ou equivalente);

  • Prontuário técnico completo (com cálculos, PMTA, materiais e desenhos);

  • Placa de identificação com número de série, PMTA, volume e categoria;

  • Certificados de materiais e relatórios de ensaios;

  • Relatório de teste hidrostático com pressão e tempo de ensaio;

  • Registros de calibração dos instrumentos utilizados;

  • ART do responsável técnico.

Inspeções Periódicas e Operação Segura

Após a fabricação, a fase mais longa é a operação e inspeção.
A NR-13 determina que todos os vasos sejam cadastrados e inspecionados periodicamente por profissional legalmente habilitado (PLH).

Tipos de Inspeção

  • Inspeção Externa: verificação visual e funcional (anual).

  • Inspeção Interna: avaliação estrutural interna e medições de espessura (intervalo conforme categoria).

  • Teste Hidrostático: comprova resistência à pressão (realizado conforme periodicidade da categoria).

Sinais de Alerta em Campo

Durante inspeções realizadas pela Tercal Engenharia, é comum identificar situações como:

  • Placas ilegíveis ou divergentes do prontuário;

  • Válvulas de segurança sem lacre ou sem calibração recente;

  • Corrosão ou vazamentos;

  • Pintura estufada;

  • Vibrações e ruídos anormais;

  • Alterações de processo sem revisão de cálculo.

Qualquer um desses sinais exige ação imediata e, em muitos casos, parada preventiva do equipamento.

inspeção de vasos de pressão conforme NR-13

Mitos e Verdades sobre Vasos de Pressão NR-13

Mito Verdade
Espessura resolve tudo. Espessura inadequada pode gerar novos riscos.
Soldador experiente dispensa documentação. Sem WPS e END, o risco de falha é altíssimo.
Teste hidrostático prova tudo. Não substitui ensaios internos de solda e material.
Vaso pequeno é inofensivo. Mesmo um vaso de 50 L a 10 bar equivale a 32 g de TNT.

Responsabilidade Legal e Penalidades

O empregador é o responsável legal por garantir que os vasos de pressão estejam:

  • Cadastrados;

  • Inspecionados por PLH;

  • Operados por profissional treinado;

  • Com prontuário e documentação em dia.

O descumprimento pode resultar em autuações, multas, interdição da planta e até responsabilização criminal em caso de acidentes.

Integração entre Inspeção, Calibração e Laudos NR-13

Além da inspeção dos vasos em si, a NR13 exige que todos os dispositivos de segurança associados também estejam calibrados e certificados. Isso inclui:

  • Válvulas de segurança (PSV);

  • Manômetros e transmissores de pressão;

  • Termômetros e sensores de temperatura;

  • Alarmes e sistemas de intertravamento.

Esses instrumentos garantem que o vaso opere dentro da Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA), protegendo o equipamento contra falhas de sobrepressão.

A Tercal Engenharia oferece o serviço completo de calibração NR13, com rastreabilidade metrológica e relatórios técnicos detalhados, integrando tudo ao dossiê de inspeção — uma solução prática para indústrias que buscam conformidade total e redução de tempo de parada.

Conclusão: Segurança é Resultado de Conformidade

Um vaso de pressão NR-13 não é apenas um recipiente — é um sistema que depende de cálculos, materiais certificados, soldagem qualificada e inspeções contínuas.
Atalhos significam risco. Conformidade significa segurança.

A Tercal Engenharia atua há anos na inspeção de vasos de pressão NR-13, realizando medições de espessura, testes hidrostáticos, calibrações e reconstituição de prontuários técnicos, assegurando que cada equipamento esteja 100% em conformidade com as exigências legais.

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Por que escolher a Tercal Engenharia

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